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  • Foto do escritorAryanne Soares

O Ladrão de Bagdá (1924)


O ladrão de Bagdá, filme mudo de ação dirigido por Raoul Walsh, o mestre do gênero, traz o ágil Douglas Fairbanks no papel de um ladrão espadachim que se transforma em herói ao se apaixonar por uma princesa, interpretada por Julanne Johnston derretida de amor. O ladrão passa por várias provações antes de conquistar a garota, enfrentando a competição de um príncipe indiano (Noble Johnson), um príncipe persa (a atriz francesa Mathilde Comot, travestida) e um príncipe mongol sorrateiro (Sôgin), que é auxiliado em sua trama para tomar Bagdá por uma criada traidora da princesa, interpretada de forma sublime por Anna May Wong.

Fairbanks também foi coautor e produtor dessa fantasia épica, um dos filmes mais caros da década por conta de figurinos extravagantes, efeitos especiais de ponta, cenários suntuosos e cenas de multidão que exigiam inúmeros figurantes. Fairbanks foi auxiliado nesse projeto ambicioso por seu irmão engenheiro, Robert, que assumiu a função de diretor técnico e pelo fotografo revolucionário Arthur Edeson, Juntos, eles levaram a tecnologia da época ao limite, utilizando câmera lenta, dupla exposição, técnicas de animação e miniaturas. As cenas do filme, que incluem um tapete voador, um cavalo alado, um dragão que respira fumaça e um manto invisível, parecem datadas hoje, mas deixaram as plateias contemporâneas boquiabertas. Walsh era conhecido por seu inovador trabalho de câmera, evidenciando neste filme por um travelling impressionante, de sete segundos, do exército mágico do ladrão. A direção, os cenários e a estética estilizada do filme ainda possuem grande impacto visual.


Fonte: Tudo sobre Cinema

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