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  • Foto do escritorAryanne Soares

O Expresso de Xangai (1932)


A quarta incursão de Joséf Sternberg com a musa e Estrela Marlene Dietrich é uma novela luxuosa apresentada como um sofisticado drama de vida ou morte no qual uma guerra civil e ciúme sexual ameaçam um caso de amor reavivado. No entanto, é interessante notar que é menos a ousadia pré-código Hays - está claro que Shangai Lily é bastante experiente, chegando admitir ter tido Sua cota de amantes - e mais a simples presença de Dietrich e Anna May Wong na tela que aumenta a temperatura do filme . As estrelas obviamente perceberam que seu talento era menos importante do que sua capacidade de pegar fogo sempre que necessário.


O fiapo de história que existe envolve o trem do título sendo sequestrado por um rebelde chinês Implacável interpretado por Warner Oland, que depois ficaria famoso no papel de detetive Charlie Chan. Após fazer refém o cirurgião militar para obter vantagens sobre as autoridades locais, ele é morto por Rui Fei, interpretada por Wong, que se mostra bastante habilidosa com uma faca nas mãos.


A emoção é tudo nos filmes de Stenberg, a lógica e a razão são relegados a papéis secundários, com o diretor criando um plano de fundo emotivo que, em sua concepção, se transfere para o primeiro plano. Em nenhum aspecto isso fica mais evidente do que na maneira como Steinberg, com o fotógrafo ganhador do Oscar Lee Garmes, filma a estrela da película. A atuação de Dietrich mal passa de uma série de poses e olhares . Desde sua primeira aparição com um vestido preto e um véu cobrindo parte do seu rosto, o espectador é convidado a se banhar na luminosidade de um ícone do cinema.

O filme marcou o auge comercial da parceria entre diretor e atriz. Foi posteriormente refilmado como "Missão Secreta na China" em 1943 e "O Expresso de Pequim" em 1951.


Fonte: Tudo Sobre Cinema

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