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  • Foto do escritorAryanne Soares

Ladrão de Alcova (1932)


A comédia romântica como o público conhece hoje poderia não existir se Ernest Lubitsch não tivesse realizado Ladrão de Alcova. Esta criação exuberantemente amoral, no entanto, tem pouco em comum com a maioria dos filmes do gênero. Isso porque, ao subverter o habitat e o linguajar do amor, Lubitsch elimina o sentimentalismo em favor do desejo furtivo.


E um hotel de Veneza, Gaston Monescau (Hebert Marshall), disfarçado de médico, rouba a carteira do Sr. Fibila (Edward Everett Horton) e volta ao seu quarto para receber a "condessa" Lily (Mirian Hopkins) para jantar. Os amantes descobrem que são ladrões e, apaixonados, iniciam sua parceria no crime. Um ano depois, em Paris, Gaston rouba uma bolsa cravejada de pedras preciosas que pertence a Mariette Colet (Kay Francis), herdeira de uma grande fábrica de perfumes. Quando Mariette oferece 20 mil francos pela bolsa "perdida", Gaston vai receber a recompensa. Usando todo o seu charme, acaba sendo contratado como secretário. Porém, seu jogo de sedução acaba saindo pela culatra quando Mariette se mostra tão astuciosa quanto ele. Quando Gaston descobre que o Sr Fibila é um pretendente de Mariette, ele se dá conta que precisa fugir antes de ser recohecido como o ladrão de Veneza. Seus planos de escapar com Lily vão pelos ares quando Mariette escancara seu desejo e Lily percebe a verdade.


Embora sejam os diálogos afiadíssimos o que mantém Ladrão de Alcova tão vigoroso até hoje, é a utilização primorosa de Lubitsch de portas e escadarias que é igualmente fascinante. O pobre mordomo de Mariette (Robert Creig) nunca sabe qual porta oculta sua patroa e seu novo secretário está e sempre os procura no lugar errado, Há também inúmeros planos da dupla romântica de perfil, com Gaston olhando para Mariette e desfiando seu rol de superlativos: "linda", "maravilhosa" etc,


Fonte: Tudo Sobre Cinema

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