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  • Foto do escritorAryanne Soares

Em Busca do ouro (1925)


Charlie Chaplin chamou Em Busca Do Ouro de “o filme pelo qual eu gostaria de ser lembrado”.


De fato é um bom candidato a ser o filme de Charlie Chaplin por excelência. Veio depois de Casamento De Luxo (1923), um projeto mais sério, não estrelado por ele, este ultimo não foi um sucesso de público, de modo que o diretor resolveu mudar de estratégia ao realizar Em Busca Do Ouro, uma comédia épica baseada em um tema sombrio.


O filme foi inspirado pela tragédia da expedição de Donner, na qual um grupo de garimpeiros ficou preso nas montanhas. Em sua auto biografia, Chaplin escreveu: “de 160 pioneiros, apenas 18 sobreviveram, sendo que a maioria morreu de fome e frio. Alguns recorreram ao canibalismo, comendo os mortos, outros assaram os próprios sapatos para aliviar a fome”.


Chaplin interpreta um garimpeiro maltrapilho que acaba preso em uma cabana com o hirsuto big Jim Mackay (Mack Swain). Em uma sequencia famosa, o vagabundo serve sua botina como jantar, o que faz a cena funcionar tão bem é a afetação de Chaplin ao preparar o “prato” e ao comer os cadarços como se fossem fios de macarrão. Igualmente inspirada é a sequência vertiginosa em que a cabana dos homens ameaça cair de um precipício. A trama segue uma fórmula batida. Há o vilão de praxe, na forma do personagem Black Larsen, que foge com o outro de Big Jim. A segunda metade do filme se passa em uma cidade de fronteira e acompanha de as tentativas atrapalhadas de Chaplin de cortejar uma corista (Georgia Hale).


Os pontos altos do filme são as sequências empolgantes e o vigor da imaginação visual de Chaplin. Em busca do outro levou longos 14 meses para ser concluído e custou uma pequena fortuna, porem, tornou-se um dos filmes mais lucrativos da década de 1920.


Fonte: Tudo Sobre Cinema

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