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  • Foto do escritorAryanne Soares

O Triunfo da Vontade (1935)


Para a maioria das pessoas, O Triunfo da vontade é - juntamente com Olympia (1938), o filme seguinte de Leni Riefenstahl - uma das poucas produções surgidas na Alemanha nazista com um nome familiar. Os créditos de abertura alardeiam que ele foi "produzido por ordens do Führer e, consequentemente, Riefenstahl teve a seu dispor recursos sem precedentes, que incluíam uma equipe de produção de mais de 170 pessoas, para realizar um imponente - e intimidador - registro do Congresso de Nuremberg, ocorrido entre 5 e 10 de setembro de 1934. O crítico David Shipman observou que "uma mística peculiar" envolve o filme, ao passo que, na edição de 2011 do Leonard Maltin's Movie Guide, ele recebe quatro estrelas e ganha o elogio de ser "considerado, com justiça, o maior filme de propaganda de todos os tempos".


O público em geral, no entanto, conhece o filme apenas por trechos inseridos em outros documentários e não por ter assistido por completo suas duas horas de projeção. em 1969, o escritor David Stewart Hull observou que a película era "provavelmente um pouco mais longa do que devia, porque, depois de algum tempo, as cenas de homens marchando se tornam cansativas para a maioria dos espectadores." Outra voz discordante é a do escritor Brian Winston, que afirmou em 1998: "Toda essa conversa fiada sobre a genialidade ela deveria parar (...) é claro, apontar uma câmera para centenas de milhares de homens em formação cerrada produz imagens fascinantes para o fascista que existe em todos nós; mas, do ponto de vista cinematográfico, não é tão difícil assim. Na verdade, como você poderia errar?" Apesar de críticas como essas, o poder do filme é inegável, considerando a maneira como ele captura a força do sentimento na Alemanha pré-conflito. O legado de Riefenstahl e a importância do filme como documentário histórico são incontestáveis.


Fonte: Tudo Sobre Cinema

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