Compartilhando uma reflexão...
Que não está nada fácil pra ninguém a gente já sabe, Mais de um ano já se passou desde que entramos em pandemia e tivemos nossos mundos chacoalhados e colocados de cabeça para baixo, que precisamos nos reinventar e descobrir novas formas e novos começos para para nosso trabalho e nossas tarefas do dia-a-dia.
Tudo virou de cabeça para baixo e o setor audiovisual foi um dos mais afetados. Da mesma forma que tivemos lançamentos cancelados pois as salas de cinema estavam fechadas, tivemos os canais de streaming alcançando seus picos de acessos pois todo mundo estava em casa.
E aí, entramos em conflito: o setor audiovisual para porque não é serviço essencial, mas como todos estão em casa ele é essencial para entreter as pessoas em frente as telas.
Os novos projetos continuam em andamento pois podem ser feitos em formato de home office; os projetos que estavam prontos para ser gravados começam a se acumular; os projetos que já tinham sido gravados seguem em pós produção que também podem ser feitos em formato home office. Ficamos com um buraco no meio do caminho.
As salas de cinema fechadas; as plataformas de streaming lançando os que estavam em processo de finalização e no meio disso tudo: PESSOAS.
O serviço audiovisual pode não ser considerado serviço essencial, no entanto as pessoas que vivem dele, o tem com essenciais em suas vidas. são famílias inteiras que se alimentam, vestem, estudam e cuidam da saúde a partir dos profissionais do audiovisual.
A sociedade não pode pensar em audiovisual apenas como um produto a ser consumido e sim como uma cadeia produtiva que sustenta incontáveis famílias que dependem das produções.
Não se trata de um filme de 2 horas, se trata de 2 anos de trabalho que sustenta 2 mil pessoas (se contarmos todos os integrantes de uma família que trabalha no setor audiovisual de forma direta ou indireta).
Está difícil pra todo mundo, e para nós está também!
Como continuar a nos reinventar?
Acima de tudo, vamos valorizar!
Por: Aryanne Soares
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