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  • Foto do escritorAryanne Soares

CINEMA NACIONAL - Um pouco de História


A data 19 de junho é a data em que festejamos o dia do cinema nacional! Sabemos que as coisas não andam muito bem e que em época de pandemia e isolamento social as coisas ficaram mais difíceis ainda. Mas vamos pensar positivamente, vamos a luta que uma hora a gente consegue! Como dizem por aí, uma batalha de cada vez!


A história conta que o cinema do Brasileiro existe como entretenimento desde de 1896, e embora, nunca tenha chegado ao título de INDUSTRIA CINEMATOGRÁFICA, o cinema brasileiro, em seus mais de 120 anos de História, passou por momentos de grande repercussão internacional, como por exemplo, a época do Cinema Novo, e posteriormente com o crescimento do mercado interno, a Embrafilmes.


Os primeiros filmes brasileiros foram produzidos ainda no século XIX entre 1897 e 1898. Hoje, são considerados primeiros filmes: Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara de José Roberto da Cunha Salles, Chegada do trem em Petrópolis, Bailado de Crianças no Colégio, no Andaraí e Uma artista trabalhando no trapézio do Politeama todos datados de 1897.


O primeiro filme sonoro brasileiro foi a comédia Acabaram-se os otários (1929), de Luiz de Barros. e o musical Coisas nossas (1931), de Wallace Downey, é um musical cantado em português, com cantores brasileiros, que foi um dos maiores sucessos da época.


No final dos anos 40, a ideia de "tratar temas brasileiros com a técnica e a linguagem do melhor cinema mundial" seduziu grandes empresários e banqueiros paulistas, que associados ao engenheiro Franco Zamparina na produtora construída aos moldes de Hollywood VERA CRUZ. Vera Cruz tinha enormes estúdios, muitos equipamentos, diretores europeus e elencos fixos, no entanto, apesar disso, a Vera Cruz nunca conseguiu resolver o problema da distribuição de seus filmes, e alguns anos depois acabou indo à falência.


O Cinema nacional passou por grandes fases como: A Chanchada, O cinema novo, Cinema Marginal e a Pornochanchada. Em outubro de 1982, a crise econômica do país piora tanto com a falta de dinheiro para pagar a dívida externa que falta dinheiro até para que o consumidor brasileiro possa ir ao cinema, em consequência disso, falta dinheiro para produzir filmes e a produção cinematográfica volta a cair. Os exibidores (donos de cinemas), assessorados pelos distribuidores estrangeiros, começam uma batalha judicial contra a lei da obrigatoriedade, e muitas salas simplesmente param de passar filmes brasileiros


Em 15 de março de 1990, Fernando Collor assume a presidência da República. Em seu governo, as reservas financeiras particulares da população brasileira, como contas-poupança, foram confiscadas e a Embrafilme, o Concine, a Fundação do Cinema Brasileiro, o Ministério da Cultura, as leis de incentivo à produção, a regulamentação do mercado e até mesmo os órgãos encarregados de produzir estatísticas sobre o cinema no Brasil foram simplesmente extintos.


Em dezembro de 1992, no governo Itamar Franco, o Ministro da Cultura Antonio Houaiss cria a Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual, liberando recursos para produção de filmes através do Prêmio Resgate do Cinema Brasileiro e passa então a trabalhar na elaboração do que viria ser futuramente a LEI DO AUDIOVISUAL, que entraria em vigor no governo de Fernando Henrique Cardoso.


Em 1997, para alcançar o mercado cinematográfico, as Organizações Globo criaram sua própria produtora, a Globo Filmes, uma empresa especializada que reposicionou o cinema brasileiro em, praticamente, todos os segmentos. Isto porque, em um curtíssimo tempo, a produtora Globo Filmes se tornou um grande monopólio ocupante do mercado cinematográfico brasileiro. E Com o lançamento de Central do Brasil, o cinema nacional pode então inserir-se no circuito mundial.


O cinema brasileiro bateu recorde em 2013, com mais de 127 longa-metragens produzidos que chegaram às telas, 9 deles fizeram mais de 1 milhão de espectadores cada. A arrecadação também obteve um crescimento significativo ao superar a cifra de R$ 270 milhões, quase o triplo do arrecadado em 2012.


A maior parte desse faturamento derivou de comédias como Minha Mãe é uma Peça e De Pernas pro Ar 2, Acerca dessas comédias, o crítico da Folha de S.Paulo Inácio Araujo afirmou na época que "o cinema brasileiro continua a buscar seu público. E a referência desse público amplo, hoje, é a estética dos programas da Globo ou os blockbusters americanos. Esses últimos não podemos imitar. Então o cinema imita, no que pode, a Globo. O público responde bem a isso. Que dizer? Não é o cinema brasileiro que está doente. É o cinema." A indústria exibidora também cresceu a ponto de em 2019 bater o recorde de salas de cinema do país, com 3356, a maior sendo da rede americana Cinemark (642 salas e 26% do mercado) e da mexicana Cinépolis (393 salas e 15%).


Em meio a esse turbilhão de acontecimentos, entre indas e vindas, entre altos e baixos, entre perdas e conquistas, continuamos por aqui, FAZENDO CINEMA. Nos virando nos 30' dando nosso jeito para continuar fazendo o que amamos, para levar cultura e entretenimento a cada brasileiro nesse país.


CINEMA NACIONAL - FELIZ DIA!


Fonte: Tudo Sobre Cinema e Wikipédia


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