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  • Foto do escritorAryanne Soares

Cantando na Chuva (1952)


Cantando na Chuva é um filme de nostalgia, que usa o fim da década de 1920 como um símbolo de prosperidade e se apega ridiculamente a moda, as personalidades e ao gosto musical desse tempo, contando uma história de bastidores sobre a indústria cinematográfica em rebuliço. Arthur Freed, chefe do departamento de musicais dos estúdios MGM, queria fazer um filme que girasse em torno das canções quase esquecidas que ele e Nacio Herb Brown escreveram nos anos 1920 e 1930 para vários filmes também esquecidos. Quando contratou best condenser Green para o projeto, eles entraram em greve porque queriam usar as próprias canções ou as de Cole Porter, Irving Berlin ou Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II. Por contrato, porém, eles estavam obrigados a concluir o roteiro, E para isso se inspiraram nas lembranças de Hollywood quando do surgimento tumultuoso do cinema falado.

Genne Kelly, Debbie Reynolds e Donald O'Connor são os geniais protagonistas, mas a Trama é impulsionada por Jean Hagen como a estrela do cinema mudo cuja entrada no cinema falado é amaldiçoada pela voz horrível. Kelly, que codirigiu o filme com Stanley Donen, conta a história com cenas cômicas envolvendo música, reservando sua genialidade para dança. Todos os números de dança são inesquecíveis: O'Connor arriscando se ferir seriamente com sua flexibilidade atlética em "Make Em Laugh"; trocadilhos numa lição de pronúncias em "Moses Supposes"; o trio revirando a mobília em "Good Morning"; o solo de Kelly sobre a chuva em "Singin In The Rain"; e uma incrível cena de fantasia em "Broadway Rhythm Ballet", que combina os movimentos de Kelly com as longas pernas da sedutora Cyd Charisse. Desde então, Cantando na Chuva se tornou ele próprio uma obra nostálgica, mas a primeira vista continua sendo uma relação.


Fonte: Tudo Sobre Cinema

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